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Crítica | A Matriarca

Atualizado: 4 de mai.

Charlotte Rampling e George Ferrier vão cativar você com suas atuações neste emocionante conto sobre o vínculo entre duas pessoas de gerações distintas



A partir do dia 28 de março, os cinemas brasileiros receberão mais uma excelente produção trazida pela distribuidora Pandora Filmes.


Com foco na relação sendo construída entre duas pessoas que têm parentesco, mas, na realidade, são completas desconhecidas uma para a outra, "A Matriarca" convida o público a se encantar com uma trama cheia de humor e, ao mesmo tempo, carregada de sentimento.


O jovem rebelde Sam é confrontado por seu pai ausente, Robert, e é encarregado de cuidar de Ruth, sua avó com quem ele não tinha nenhum relacionamento prévio, e que recentemente fraturou a perna. À medida que esses dois personagens de diferentes gerações se unem, uma série de eventos desafiadores os leva ao limite, mas também os faz perceber o verdadeiro valor da situação. A jornada de crescimento e aprendizado dos dois é inspiradora e envolvente para todos que a acompanham.


Com uma duração de cerca de 90 minutos, o longa permanece consistentemente sólido do início ao fim, ao apresentar cenas com diálogos profundamente reflexivos, intensificados pelas performances extraordinárias de Charlotte Rampling e George Ferrier. Ambos atores se dedicam de corpo e alma aos dois protagonistas que travam uma batalha consigo mesmos: Sam, que perdeu o ânimo pela vida após a morte da mãe e a negligência do pai, e Ruth, consciente dos obstáculos à sua frente, mas que se empenha ao máximo para reencontrar sua vitalidade.


Edith Poor, no papel da carismática enfermeira Sarah, e Marton Csokas também brilham em suas atuações.


Além disso, a fotografia com tons frios e pálidos, que realça a atmosfera melancólica do filme, e a trilha sonora convidativa nos mergulham mais fundo nessa narrativa repleta de temas sérios, como vida, amor, morte, tristeza, vergonha e nossa finitude.


Ultimamente, tenho desfrutado de ótimos títulos que nos levam a refletir sobre o caminho que percorremos, como "Vidas Passadas" e "O Primeiro Dia da Minha Vida". Posso afirmar que "Juniper", sob a autoria de Matthew Saville, é mais uma dessas criações que certamente fará sua mente fervilhar depois da sessão.


Uma curiosidade interessante é que o diretor se inspirou no seu vínculo com a avó para conceber essa bela obra.


Texto por Pedro Barbosa



28 de março nos cinemas


Sinopse: Quando um adolescente autodestrutivo é suspenso da escola e solicitado a cuidar de sua avó alcoólatra como castigo, seu tempo juntos muda sua vida.



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