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Crítica | Madame Teia

  • Foto do escritor: Cinema ao Máximo
    Cinema ao Máximo
  • 5 de mai. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de abr.

Filme de super-herói não se transforma em um fracasso total graças à envolvente performance de Dakota Johnson e à prioridade dada ao suspense em vez da ação



Já faz algum tempo que os filmes de super-heróis têm enfrentado uma queda notável, seja devido à saturação de certos temas ou ao CGI extremamente questionável. Durante o ano de 2023, várias obras foram lançadas, tanto pela Marvel quanto pela DC, com destaque para "As Marvels" e "The Flash" como alguns dos maiores fracassos de bilheteira. Mesmo diante da má recepção, devo confessar que me diverti à beça assistindo a ambos os títulos. Afinal, a questão do entretenimento é bem subjetiva e pode agradar a uns enquanto desagrada a outros, o que é perfeitamente normal. O novo longa do universo compartilhado do "Homem-Aranha" desenvolvido pela Sony Pictures é mais um exemplo disso.

 

Por estar associado ao universo de "Morbius" e "Venom", que não foram muito bem recebidos por muitos, o interesse do público por "Madame Teia" não estava tão elevado. No entanto, para minha agradável surpresa, minha experiência com a produção foi mais prazerosa do que eu esperava, sendo, na verdade, bem legal.

 

Acredito que um dos pontos negativos que mais incomodaram neste novo filme foi a forma como ele nos mantém ansiosos pela jornada de Anya, Julia e Mattie contra o implacável Ezekiel Sims. Contudo, o centro da história reside na transformação dessas jovens antes de se tornarem super-heroínas, contando com a ajuda da paramédica de Manhattan, Cassandra Webb, que possui habilidades clarividentes e busca por sua verdadeira identidade. Em resumo, trata-se de uma narrativa que explora as origens dessas quatro mulheres, sem se prender exclusivamente às cenas de ação e combate. Apesar de ainda presentes, possuem um impacto mais contido.

 

Não vou mentir, os efeitos visuais não são os mais impressionantes e os personagens são bastante estereotipados. Entretanto, Dakota Johnson se destaca como uma protagonista cativante e interessante de acompanhar, alguém por quem nos importamos. Mesmo em meio a situações convencionais, a atriz consegue conduzi-las habilmente, trazendo um tom divertido para a trama. Achei muito interessantes os momentos em que a personagem principal começa a ter visões do futuro, embora a edição frenética adotada pela obra em determinadas ocasiões acabe quebrando um pouco o ritmo e soe apressada.

 

Com cerca de 2 horas de duração, "Madame Web" nos faz temporariamente esquecer que é um título de super-heróis, pois segue uma abordagem mais voltada para o suspense, uma escolha que eu particularmente adorei. Surpreendentemente leve, esta pode ser a opção descontraída perfeita que você procura, ideal para uma sessão acompanhada de pipoca.


Pedro Barbosa


Sinopse: Cassandra Webb, uma paramédica em Manhattan, tem habilidades de clarividência. Forçada a confrontar revelações sobre seu passado, ela forja uma relação com três jovens destinadas a futuros poderosos.



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