Crítica | Acompanhante Perfeita
- Cinema ao Máximo
- 26 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 13 de abr.
Com uma mistura de violência, diversão e total imprevisibilidade, ficção científica de terror com a talentosa Sophie Thatcher vai te deixar grudado na tela

A atriz Sophie Thatcher tem se mostrado um talento maravilhoso, principalmente levando em conta que curti sua atuação em quase todas as produções nas quais participou, como em "Boogeyman: Seu Medo é Real", no recente thriller psicológico "Herege" e na série dramática menos conhecida, mas de alta qualidade, "When the Streetlights Go On".
Em um contexto onde as comédias de terror estão atraindo cada vez mais espectadores, "Acompanhante Perfeita" se destaca como uma renovação bem-vinda no gênero, oferecendo uma experiência extremamente satisfatória. Fiquei boquiaberto em diversas partes, devido a um roteiro inteligente que consegue surpreender a audiência nos momentos adequados. Mesmo já tendo uma ideia básica da história, as reviravoltas dos personagens se mostraram bastante imprevisíveis, aumentando ainda mais minha vontade de assistir ao filme.
Para não estragar a surpresa da trama, não revelarei muitos detalhes, mas posso afirmar que "Companion" inicia-se com uma jovem que parece estar vivendo um amor digno de um conto de fadas. No entanto, ao passar um final de semana em uma cabana isolada com seus amigos, inesperadas e engenhosas guinadas ocorrem, transformando o que parecia ser um cenário idílico em um verdadeiro pesadelo, repleto de perseguições e muito sangue.
Quem mais, assim como eu, não fica empolgado ao ser surpreendido por eventos malucos? A produtora New Line Cinema se une ao diretor Drew Hancock para apresentar uma obra de horror e ficção científica que é deliciosamente brutal. Sophie Thatcher brilha como Iris, uma mulher que se vê enredada em um romance cheio de expectativas inatingíveis, lutando com todas suas forças para sobreviver. Jack Quaid, que deixou sua marca em "Pânico" e especialmente em "The Boys", interpreta Josh, um homem que aparenta estar apaixonado, mas esconde um lado egoísta e cruel. O restante do elenco, incluindo o ótimo Lukas Gage, que recentemente destacou-se no excelente "Sorria 2", também entrega performances marcantes.
Com uma estética refinada, o título se sobressai nas cenas em que a tecnologia desempenha um papel crucial. O mesmo se observa nas sequências de alta violência, onde os personagens se sentem ameaçados entre si, gerando pontos de grande tensão. Mais do que apenas uma fonte de diversão, o longa, ainda que de maneira superficial, provoca uma reflexão significativa sobre a influência dos avanços tecnológicos nas relações contemporâneas. Não é um exagero dizer que essa questão tem se tornado cada vez mais alarmante.

Pedro Barbosa
Sinopse: Um casal viaja para aproveitar o fim de semana com amigos em uma casa de campo, mas o caos e a violência imperam após a revelação de que há um robô humanoide entre eles.
Kommentare