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Crítica | Baghead: A Bruxa dos Mortos

Atualizado: 4 de mai.

Com uma trama objetiva, terror sobrenatural com Freya Allan é uma opção super divertida para fazer a galera pular da cadeira



Aproveitando a trama já conhecida em que os personagens, ao tentarem se conectar com um ente querido já falecido, despertam um mal poderoso, semelhante a "Ouija: O Jogo dos Espíritos" e "Fale Comigo", o mais novo terror lançado no Brasil pela Imagem Filmes faz uma substituição sinistra, trocando o tabuleiro e a mão embalsamada por uma horripilante bruxa.

 

Assim como mencionei na minha análise de "Mergulho Noturno", do diretor Bryce McGuire, "Baghead: A Bruxa dos Mortos" não passa de mais um daqueles títulos cujo principal objetivo é surpreender a audiência com sustos fáceis. E sinceramente, não vejo nenhum problema nisso. Com certeza, é maravilhoso apreciar uma narrativa medonha que não se baseia somente em jump scares, mas também é agradável presenciar uma produção que utiliza esse recurso para entreter o público. Sempre me divirto muito.

 

Em relação à história, o longa do cineasta Alberto Corredor não busca impressionar ninguém, isso ocorre porque é extremamente autoexplicativo em várias ocasiões, o que pode desanimar determinados espectadores, já que certas situações se tornam previsíveis demais. No entanto, pelo menos eu me senti envolvido com a premissa, que é bem convencional, mas sabe captar nossa atenção quando nos deparamos com a entidade sobrenatural com um saco na cabeça.

 

Uma regra é apresentada, na qual quando o ser maligno consome um objeto pessoal de outra pessoa e se transforma nela, qualquer um que deseje se comunicar com a nova forma tem apenas 2 minutos disponíveis. Após esse breve período, o mal se manifesta e eventos terríveis passam a ocorrer. É um pouco irritante ver os protagonistas ignorando esse regulamento em vários momentos, mas isso não afeta a experiência. Obviamente, isso é necessário para que enfrentem perigos ao longo do caminho.

 

A criatura tem uma aparência macabra e os efeitos especiais utilizados na obra são muito bem feitos, no geral, tudo é produzido com alta qualidade.

 

Se optar por ver este filme, creio que você terá um grande divertimento desde que não espere muito dele. Sem dúvida alguma, você ficará surpreso e dará alguns pulinhos na poltrona do cinema. Além disso, é válido mencionar que o elenco, composto por Freya Allan ("The Witcher"), Jeremy Irvine ("A Mulher de Preto 2: Anjo da Morte") e Ruby Barker, entrega atuações satisfatórias, dentro das expectativas.


Texto por Pedro Barbosa



Data de estreia no Brasil: 08/02/2024


Disponível para aluguel no Prime Video

Sinopse: Após o falecimento do pai, Iris herda um antigo bar que abriga uma entidade capaz de incorporar os mortos. Tentada a explorar os poderes da criatura e ajudar pessoas desesperadas em troca de dinheiro, Iris mergulha em um terreno perigoso.



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