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Crítica | Desencantada

Atualizado: 4 de mai.


Em 2007, "Encantada" se tornou um sucesso estrondoso de público e crítica ao subverter de forma inteligente e bastante divertida o gênero de princesas. Agora, em 2022, após 15 longos anos de espera, "Desencantada" finalmente saiu do papel, no entanto, apelando bastante para a nostalgia e abraçando de vez a breguice.

 

Por mais que seja interessantíssimo reencontrar Giselle e sua família depois de tanto tempo, é inegável que muitos fãs torceram por isso, o novo filme de fantasia do Disney+ não traz muito mais do que momentos sem qualquer personalidade, o que pode frustrar quem está esperando por números musicais com grandes ganchos ou pretensões e uma história envolvente e um tanto linear.

 

Ainda que as canções apresentadas soem como um bom passatempo, elas com certeza não ficarão grampeadas na mente do espectador, simplesmente por não serem marcantes e empolgantes como as do 1º longa (que teve 3 hinos indicados ao Oscar na época).

 

Já a trama é completamente batida, onde a protagonista se torna, sem querer, uma madrasta má, a ideia é bem bacana, porém, é sabotada por personagens rasos, os atores Patrick Dempsey e Maya Rudolph estão completamente no automático, episódios que tentam ser engraçados e várias situações que não acrescentam muita coisa ao enredo, como, por exemplo, a ocasião em que o advogado e marido Robert Philip enfrenta um gigante (a sequência soou um tanto dispersa).

 

Se apoiando totalmente no carisma e talento de Amy Adams (mais uma vez brilhante no papel da querida alteza de Andalasia), a produção maravilha com bons efeitos especiais (as cenas de animação são visualmente lindas) e entretém com alguns easter eggs que fazem referências a outros sucessos da Disney, porém, decepciona com um musical enfadonho e um conto ocasionalmente desajeitado.


Texto por Pedro Barbosa



Data de estreia no Brasil: 24/11/2022


Disponível no Disney+


Sinopse: Anos depois de seu felizes para sempre, Giselle, Robert e Morgan se mudam para uma nova comunidade, mas acabam por desequilibrar Andalasia e o mundo real.



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