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Crítica | Pânico VI

Atualizado: 4 de mai.

Cheio de tensão e reviravoltas, um dos filmes de terror mais aguardados do ano entrega com honra o prometido



Com uma pegada bem mais ousada e violenta que os capítulos anteriores, não é à toa que o título recebeu a classificação indicativa de 18 anos no Brasil, o mais novo longa da clássica franquia criada por Wes Craven em 1996 se distancia de Woodsboro, cidade na qual o terror de Ghostface começou, e migra para a agitada Nova York, a mudança radical de cenário provou que o assassino mascarado ainda tem muito gás para retornar em futuras obras, e consegue apresentar uma história que prende a nossa atenção do início ao fim, com direito a várias reviravoltas, easter eggs e diálogos cheios de referências às produções do gênero, a metalinguagem segue firme e forte, assim como nos filmes antecessores, e utiliza todos os clichês do slasher a seu favor.

 

Além disso, os diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett presenteiam os fãs da saga com um elenco forte, dinâmico e muito divertido, encabeçado por Melissa Barrera e Jenna Ortega, a talentosa dupla felizmente sustenta a falta de Neve Campbell, a eterna Sidney Prescott, e protagoniza sequências extremamente tensas e agitadas, e algumas participações especiais de ponta, com destaque para Samara Weaving ("Casamento Sangrento"), Hayden Panettiere, que interpretou a jovem Kirby Reed em "Pânico 4", e Courteney Cox, intérprete da icônica Gale Weathers.

 

Mesmo após quase 30 anos, a série continua entregando entretenimento de qualidade e, sem dúvida alguma, merece mais essa continuação eletrizante e mais sangrenta do que nunca.


Texto por Pedro Barbosa



Data de estreia no Brasil: 09/03/2023 Disponível no Paramount+ e Telecine


Sinopse: Após o último ataque em Woodsboro, Sam, Tara e os outros sobreviventes partem para Nova York. Tentando seguir com suas vidas, eles se tornam alvo de um novo Ghostface.



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