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Crítica | Sobrenatural: A Porta Vermelha

Atualizado: 4 de mai.

Equilibrando susto e sentimento, filme dirigido por Patrick Wilson encerra a franquia "Sobrenatural" de um jeito bastante satisfatório



Um adeus maduro, divertido e assustador à "Sobrenatural", uma das franquias de terror de maior sucesso dos últimos tempos, o 5º e último capítulo da série iniciada em 2011 por James Wan, a mesma mente por trás de "Jogos Mortais", encerra de forma honrosa e justa os acontecimentos que aterrorizaram a família Lambert nos dois primeiros títulos, "Insidious" e "Insidious: Chapter 2".

 

Trazendo consigo vários trechos engenhosos o bastante para despertar a tensão em qualquer um, como, por exemplo, algumas cenas que se passam em ambientes ao ar livre, onde é possível notar aparições sinistras fora do que está em foco, e, em especial, na faculdade de Dalton Lambert, onde a produção adota uma fotografia demasiadamente carregada de cores escuras e opacas, o que torna a atmosfera ainda mais sombria e arrepiante, o longa-metragem que marca o primeiro projeto dirigido pelo intérprete de Josh Lambert é um respiro para os fãs do gênero em meio a tantos lançamentos regulares.

 

Trilhando por um caminho satisfatoriamente nostálgico, a obra da Blumhouse traz de volta o tão querido elenco original, Patrick Wilson e Ty Simpkins, que dão vida aos protagonistas capazes de mergulhar fundo no mundo da projeção astral, contribuem para o fortalecimento do interessante conflito apresentado com atuações bastante convincentes, enquanto Rose Byrne, Lin Shaye, Leigh Whannell, Angus Sampson e Andrew Astor servem como bons personagens de apoio, e revive um dos seres mais malignos do Além, o Demônio de Rosto Vermelho.

 

"Insidious: The Red Door" ainda conta com a incrível participação da atriz Sinclair Daniel, a sua presença é um refresco na narrativa e funciona muito bem como alívio cômico.

 

Com um ritmo lento bem agradável de se acompanhar, mais ou menos na pegada de "Invocação do Mal" e, até mesmo, "Hereditário", "Sobrenatural: A Porta Vermelha" se desenvolve de um jeito surpreendentemente tocante e sensível, se propondo a contar uma história de reconciliação familiar, onde as estrelas, sobretudo, o pai e o filho, ganham camadas inesperadas, o que acaba aproximando o público ainda mais deles.

 

Além de render aqueles sustos que fazem a audiência saltar da cadeira, os jump scares são realmente eficientes, os entusiastas desses artifícios não irão se decepcionar, o novo filme fecha com chave de ouro a saga ao se despedir com uma importante e emocionante mensagem da fantástica médium Elise Rainier nos minutos finais.


Texto por Pedro Barbosa



Data de estreia no Brasil: 06/07/2023 Disponível na Max


Sinopse: Josh Lambert segue para o leste para deixar seu filho, Dalton, na faculdade. Mas demônios reprimidos do passado voltam repentinamente para assombrar os dois.



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