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Crítica | Sorria

Atualizado: 4 de mai.


Bem estilo "O Chamado" e "Corrente do Mal", obras que sacudiram o gênero terror, o filme de estreia de Parker Finn, adaptado de seu curta-metragem de 2020, "Laura Hasn't Slept", é um ótimo suspense dramático com sustos muito eficientes, sequências de violência bastante gráficas e trama no ponto.

 

Abordando doenças mentais, traumas e luto engenhosamente, o longa se revela deveras produtivo ao focar no drama dos personagens, ainda que as famigeradas aparições sobrenaturais estejam presentes em quantidade. Aliás, é necessário ressaltar que "Sorria" pode ativar alguns gatilhos emocionais em quem está assistindo.

 

Com fôlego para surpreender em muitos momentos, a produção acerta em cheio ao conceber cenas de completo silêncio, abrindo espaço para os barulhos naturais do cenário, e incluir, apenas em momentos-chave, uma música original extremamente incômoda para fazer o espectador se arrepiar na poltrona, e apostar num jogo de câmeras que parece atravessar cenários e personagens, semelhante ao belo trabalho do James Wan.

 

O elenco é hábil, com destaque para a atriz Sosie Bacon, a terapeuta Rose Cotter, que é capaz de traduzir a sensação de medo perfeitamente bem. Sem dúvida, um bom entretenimento executado com competência.


Texto por Pedro Barbosa



Data de estreia no Brasil: 29/09/2022


Disponível na Netflix e Paramount+


Sinopse: Uma psiquiatra vê sua vida desmoronar quando um encontro perturbador com uma paciente a expõe a uma presença maligna marcada por um sorriso aterrorizante.



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