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Crítica | Sting: Aranha Assassina

Novo filme de terror com toques de comédia sobre uma aranha assassina não consegue assustar ou entreter, apesar da boa atuação de Ryan Corr



Não é sempre que vemos um novo filme de terror sobre aranhas assassinas sendo lançado, mas coincidentemente, este ano os fãs desse gênero foram agraciados com não apenas um, mas dois títulos que abordam esse assunto assustador, principalmente para aqueles que têm aracnofobia. O primeiro é "Infestação", uma obra francesa excepcional que consegue realmente assustar com uma série de acontecimentos angustiantes e está programada para estrear no Brasil em julho pela Paris Filmes. Já o segundo longa é "Sting: Aranha Assassina", do qual falarei mais adiante.

 

Quando a produção começa, a primeira impressão que nos atinge é a semelhança com películas como "A Mosca" e "Seres Rastejantes", misturando o terror e a ficção científica. A protagonista é Charlotte, uma jovem rebelde de 12 anos, que ao invadir o apartamento de sua avó pelo sistema de ventilação, se depara com uma pequena aranha. Curiosamente, esse ser tinha caído do espaço como uma bola de fogo. Surpreendentemente, a aranhinha se transforma em um monstro colossal, que se alimenta de carne humana e reproduz os sons de suas vítimas, muitas vezes animais como gatos, cachorros e papagaios.

 

Além de seguir a jornada da aranha, presenciamos também os desafios enfrentados pelos personagens, como o pai Ethan, vivido por Ryan Corr. Ele se sente sobrecarregado ao ajudar os residentes do prédio em ruínas como encanador e em outras atividades. Além disso, desempenha o papel de ilustrador de histórias em quadrinhos nas horas livres, ao mesmo tempo em que administra suas responsabilidades familiares cuidando do bebê e mantendo um relacionamento com sua enteada. Confesso que esse aspecto da trama me pareceu muito interessante, mas o restante revelou-se bem tedioso.

 

Robyn Nevin ("Relíquia Macabra") e Danny Kim, que interpretam os vizinhos, apresentaram performances bastante mecânicas e destituídas de emoção. Da mesma forma, as cenas com a criatura ameaçadora resultaram em situações pouco impactantes. Apesar de ser um filme de horror, nota-se um toque de comédia presente, entretanto, tanto um quanto o outro falham em atrair a atenção, resultando em uma obra monótona. Mesmo os admiráveis efeitos práticos, que evocam a nostalgia das clássicas produções de terror e ficção científica, não sustentam o interesse, já que as atitudes dos personagens são extremamente irritantes.

 

Embora não tenha gostado desse trabalho, é fundamental ressaltar o desempenho excelente de Ryan Corr e Noni Hazlehurst, que certamente se destacam nos momentos emocionantes, especialmente Noni como a avó de Charlotte lidando com o Alzheimer.


Texto por Pedro Barbosa



29 de agosto nos cinemas


Sinopse: Depois de criar em segredo uma aranha incrivelmente talentosa, Charlotte, de 12 anos, deve encarar a verdade sobre seu animal de estimação - e lutar pela sobrevivência de sua família - quando a criatura, antes encantadora, rapidamente se transforma em um monstro gigante comedor de carne.





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