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Crítica | Viveiro

Atualizado: 4 de mai.


Tão bizarro quanto interessante, emblemático longa-metragem dirigido por Lorcan Finnegan, de "Without Name", e guiado por um elenco pequeno, liderado por Imogen Poots e Jesse Eisenberg, que entregam ótimas atuações, harmonizando muito bem com o que o script pede de ambos, mistura conceitos de suspense e ficção científica numa trama bem simples e esquisita que traz ideias relevantes, levando o espectador a discutir e se arriscar a obter possíveis interpretações ao que é mostrado, além de apresentar excelentes elementos técnicos, a fotografia é bem bonita, o cenário do bairro onde a trama se passa é pra lá de artificial, o que alavanca ainda mais a esquisitice do filme.


No começo, o thriller satisfatoriamente agarra o público ao colocar o jovem casal Gemma e Tom em uma situação agoniante, a cena do labirinto de casas é surreal e hipnotizante, no entanto, conforme o andar da carruagem, a história acaba perdendo muito do seu potencial por ter uma execução bem morna, uma das principais ressalvas são os saltos no tempo, é evidente que o roteiro poderia dizer mais, além disso, há um acúmulo de situações repetitivas, algumas bastante irritantes, mesmo que a grande maioria delas estejam perfeitamente em conformidade com a crítica social que a produção quer fazer.


Pra quem curte criar teorias ou busca por um entretenimento de outro mundo, vale a pena dar uma chance para "Viveiro".


Texto por Pedro Barbosa



Ano de lançamento: 2020


Disponível no Prime Video


Sinopse: Enquanto procuram pela casa ideal para que possam morar juntos, um casal se vê preso em um complicado labirinto feito de moradas idênticas entre si.



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